Por que eu odiei a série GIRLBOSS da Netflix

Série GIRLBOSS da Netflix
Quando eu terminei de ler o livro #GIRLBOSS da Sophia Amoruso, eu fiquei num frisson de inspiração e motivação que foi difícil conter minha empolgação para começar a assistir a série GIRLBOSS da Netflix.

A proposta da série era contar a história da CEO da NastyGal, que ficou conhecida mundialmente após a criação do seu império digital que iniciou como uma loja online no eBay.

GIRLBOSS contou com 13 episódios e, exceto o bom elenco e algumas pitadas de humor, a série é um pouco decepcionante. Não é a toa que a série só teve uma temporada.

Diante do patrimônio entorno da marca construída por Sophia Amoruso, a mulherada empreendedora de todo o mundo estava onde se espelhar. A Netflix tem histórico de promover série matadoras e de impacto social (como foi o caso de 13 reasons why e Dear white people), que o roteiro mais do mesmo da série deixou muito a desejar. A tentativa de mostrar uma garota punk saindo do nada e construindo uma loja virtual milionária se mostrou bastante forçada.

Sem contar também que Sophia era super chata. Se na realidade, ela tinha esses tipos de comportamentos, ela se mostrou muito arrogante, prepotente e mesquinha para o público que a admirava. Algumas atitudes da Sophia do início ao fim da temporada chegam a ser repugnantes.

Constantemente, ela mostra completo desrespeito pelas pessoas que ela encontra no caminho: chefes, amizades, namorado, a sociedade.

Embora ela não afirme no livro que ela era um modelo a ser seguido antes do seu sucesso, a série também exacerbou estes comportamentos que, sem dúvidas, deixaram a Sophia em uma maior saia justa.

Mas aqui vale uma super salva de palmas para a atriz Britt Robertson, que interpreta a Sophia. Ela fez o papel com tanta maestria que realmente causou repulsa nos telespectadores e se essa era a intenção da Netflix, eles fecharam esta série com chave de ouro.

Agora, falando sobre o lado bom da série: eles provaram um jeito Hustle de ser tanto quanto o livro. Sophia pode ter N defeitos do mundo enquanto suas relações interpessoais, mas quando se trata de ser "sangue no olho" e "faca na caveira" que é preciso ter ao começar um negócio do zero, com pouco investimento, ela mostrou que tem de sobra.

A série também apresentou as dificuldades que um empreendedor iniciante, pois ainda tem muito a aprender e fazer inúmeros papéis dentro da sua própria empresa: uma hora a coisa pode dar errado! 

No caso dela que era varejista virtual, ela por pouco manchou sua reputação no eBay quando ela deu garantias a uma cliente de que iria corrigir um produto danificado e entregar novamente até a data do casamento da moça.

O que por pouco não aconteceu, porque tudo que tinha que dar errado naquele dia, deu. E esta é uma dica muito bacana para quem assistiu o série com olhar de "quero aprender tudo o que eu puder aprender". Nós não sabemos de tudo, muita coisa vai dar errado e é preciso resiliência para continuar.

As dicas sobre ficas atentas para os recados do universo também foram bem legais. Volta e meia a Sophia tinha um olhar de quem teve um insight criativo para resolver problemas que aconteciam pelo caminho, mostrando que quando temos muita garra para fazer acontecer, tudo conspira a nosso favor. 

Mas num balanço geral é uma pena que a série não tenha sido melhor elaborada. Alguns episódios se mostraram vazios, desnecessários, o verdadeiro encher linguiça para ocupar o tempo.

Acho que mesmo com todos os deslizes emocionais, pessoais que a Sophia teve na vida real ou não, a série poderia ter explorado mais as qualidades empreendedoras dela e usado o espaço da ficção para ter criado uma personagem com melhor caráter.

Porque esses filmes e séries que mostram que empreendedores de sucesso têm que ser cobra e comer outras cobras, já deu. É possível ser bem sucedido, ser respeitoso com as pessoas ao seu retor e entregar o seu valor pessoal junto com o seu valor profissional para o mundo.

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Um super beijo e até breve.

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